Telefone desviou bala que atingiria o peito da vítima

Celular que estava no bolso da camisa do médico desviou tiro que atingiria seu peito
Um celular no bolso da camisa salvou um médico na manhã de quarta-feira (17) no centro do Rio de Janeiro. O homem foi uma das três pessoas feridas pelos tiros efetuados por um vigilante no terminal rodoviário da Praça 15, após uma crise de ciúmes. O telefone desviou a bala que atingiria o peito da vítima.
De acordo com a 1ª DP (Praça Mauá), que registrou o caso, a confusão começou na Baixada Fluminense, quando o vigilante entrou com a amante em um ônibus que faz o trajeto Nova Iguaçu – Praça 15. O motorista do coletivo teria dado um panfleto à mulher, despertando os ciúmes do vigilante e gerando uma discussão.
Em seu depoimento, o suspeito relatou que o motorista disse a sua amante que ela entregasse o panfleto ao marido. A atitude teria sido recebida como uma provocação. O motorista disse à polícia que o panfleto era o anúncio da empresa de um amigo. Ele contou que achava que o vigilante e a amante fossem marido e mulher.
No ponto final, a discussão reiniciou. Ao descer do ônibus, o vigilante foi tirar satisfações com o motorista e, no meio da briga, efetuou três disparos com um revólver, gerando correria no local. O motorista, uma vendedora e o médico foram atingidos de raspão, sendo que esse último escapou de algo mais grave graças ao celular.
Segundo a polícia, o vigilante tinha anotações em sua ficha criminal por maus tratos, furto qualificado e homicídio culposo. Ele vai responder por três tentativas de homicídio, sendo duas por erro de execução. A pena pode chegar a 20 anos de prisão.
Fonte: Portal IG
Fonte: Portal IG
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