Liminar foi emitida nesta quarta-feira (27) pelo Superior Tribunal de Justiça. Prefeito passou seis dias presos e estava internado em hospital particular.
Prefeito ficou preso durante seis dias e foi internado
em hospital particular nesta quarta-feira (27)
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
em hospital particular nesta quarta-feira (27)
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
O ministro do Superior Tribunal de Justiça Sebastião Reis Júnior emitiu decisão liminar decretando a soltura do prefeito afastado de Ipu, Sávio Pontes, e de outros sete suspeitos de participarem de um esquema de desvio de verba na cidade. O prefeito estava internado em um hospital em Fortaleza e recebe alta nesta quarta-feira (27), de acordo com o advogado do acusado, Flávio Jacinto.
De acordo com o advogado, Sávio Pontes e os demais suspeitos não têm condições de atrapalhar as investigações e não correm risco de fugir, por isso, na avaliação do advogado. Sávio Pontes passou seis presos na sede do Corpo de Bombeiros, em Fortaleza, e foi internado nesta quarta-feira em um hospital particular. Antes da prisão, Sávio Pontes passou seis dias foragido. Dos outros sete suspeitos, cinco passaram 14 dias presos da Delegacia de Defraudações.
A decisão determina também o retorno de Sávio Pontes ao cargo de prefeito de Ipu. Ele estava afastado do cargo quando teve a prisão decretada. O vice-prefeito eleito de Ipu, Luiz de Gonzaga Timbó, assumia o cargo desde então.
Denúncia
Segundo denúncia do Ministério Público, os suspeitos são responsáveis pelo desvio de R$ 3,1 milhões que seriam usados para construção de banheiros populares em cidades do interior do Ceará. De acordo com a Procap, associações firmavam contrato com a Secretaria das Cidades do Ceará para receber verba, que era desviada para financiamento de campanha de candidatos.
O prefeito foragido iria homologar nesta sexta-feira (15) a pré-candidatura à reeleição como prefeito de Ipu. De acordo com o Ministério Público, o prefeito afirmou a uma rádio local que a festa de homologação estava mantida, apesar de estar sendo procurado pela polícia.
Um dos suspeitos de receber verba desviada no esquema de corrupção é o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Teodorico Menezes. Teodorico foi afastado do cargo pelos conselheiros do tribunal e em seguida pelo Superior Tribunal Federal. Há duas semanas o STF determinou também a quebra de sigilos bancário e fiscal de Teodorico. Em 2011, quando Teodorico depôs na Procap, ele se disse "tranquilo" e negou as acusações.
Fonte: G1 CE
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