ISSO É BRASIL: BC FAZ 'RECALL' DE MOEDAS DE R$ 0,50 COM INSCRIÇÃO DE R$ 0,05


O Banco Central (BC) divulgou nesta quinta-feira (20/12) as regras para troca de moedas de R$ 0,50 que apresentam a denominação cinco centavos. 

 
FALTOU O ZERO: MOEDAS QUE DEVERIAM SER DE 50 CENTAVOS, TÊM A INSCRIÇÃO 5 CENTAVOS (FOTO: DIVULGAÇÃO/BANCO CENTRAL)


"Por falha de produção fabril na Casa da Moeda do Brasil (CMB), podem ter entrado em circulação moedas de R$ 0,50 (cinquenta centavos) que apresentam, no reverso, a denominação 5 centavos", diz a instituição. "Em razão desse problema de fabricação, essas moedas não têm curso legal."
Segundo o BC, as instituições financeiras deverão efetuar a troca dessas moedas de imediato, quando solicitado por qualquer pessoa, por valor equivalente a R$ 0,50 por unidade. Os bancos devem encaminhá-las, posteriormente, ao Departamento do Meio Circulante do BC para fins de ressarcimento.

As demais características da moeda são iguais às de R$ 0,50: coloração prateada, valor de cinco centavos, inscrição 2012 no reverso e figura do Barão do Rio Branco.

Segundo a Casa da Moeda, até 40 mil moedas podem apresentar o defeito, o que equivale a duas horas de produção de um único equipamento.
O defeito foi descoberto depois que uma moeda de cinquenta centavos foi recebida como troco na cidade do Rio de Janeiro com o reverso estampado com a denominação de cinco centavos. Exame pericial concluiu tratar-se de defeito de fabricação.
Em 2012, a CMB, segundo dados da instituição, produziu 99 milhões e 26 mil moedas de R$ 0,50. E a previsão de fabricação de todas as denominações (R$ 0,05, R$ 0,10, R$ 0,25, R$ 0,50 e R$ 1,00) para este ano é de 1,250 bilhão de moedas.

Por meio de comunicado oficial, a diretoria da empresa afirma que determinou ao Departamento de Auditoria Interna da CMB uma auditoria investigativa, assim como também a abertura de uma sindicância para apurar o ocorrido.
Ainda de acordo com a Casa da Moeda, não há nenhum outro registro deste tipo de ocorrência e o lote será substituído sem nenhum ônus para o Banco Central.





Fonte: Época/G1

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