Operários voltam ao trabalho após 14 dias de greve e reajuste salarial de 14% a 21%
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Após 14 dias de paralisação, a greve dos trabalhadores do Castelão chegou ao fim na manhã desta segunda-feira (16). Os operários decidiram, em assembleia, que aceitariam a nova proposta do consórcio, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Andrade Medonça.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em Geral (Sintepav), o que culminou para o fim da greve foi a cláusula que garante o abono das faltas acumuladas durante a paralisação. Dessa forma, nenhum trabalhador será penalizado pelo movimento.
Outra mudança nas negociações foi que a cesta básica não será mais reduzida de R$ 150 para R$120 para aqueles que não foram trabalhar. O Sintepav disse também estar satisfeito com o reajuste salarial, o maior da categoria na região. A oferta do patronato consiste num aumento de 14% a 21%, em quatro diferentes categorias do vencimento base, complementado por 150% a mais no valor da cesta básica.
De acordo com o titular da Secretaria Especial da Copa, Ferruccio Feitosa, o calendário de reabertura do Castelão não deve sofrer alterações. Ele disse acreditar que as obras estarão prontas até a data estipulada, dezembro de 2012. "A gente vai avaliar, mas acredito que não vai haver prejuízos", pondera.
O secretário utilizou a fan page pessoal, no Facebook, para comemorar o fato. "Começo a semana com uma ótima notícia: a greve no Castelão acabou hoje", informou.A campanha
Na tarde do dia 2 de abril, os operários do Castelão decidiram paralisar as atividades no canteiro de obras. Eles queriam o cumprimento do acordo coletivo firmado entre o sindicato, o Consórcio Andrade Mendonça e Galvão Engenharia e empresas subcontratadas e/ou terceirizadas. A categoria pedia uma série de reivindicações, como a cobrança pelo pagamento de salários atrasados e a quitação das horas extras.
Fonte: Diário do Nordeste
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