 A segunda quinzena de abril começou ontem confirmando as previsões da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) nos últimos dias, com a volta das chuvas. Neste Município e em vários outros dos Sertões de Crateús, Inhamuns e Sertão Central ocorreram precipitações pluviométricas, renovando o cenário do sertão. Céu nublado, trovoadas, temperatura mais amena e o chão molhado pelas chuvas deu nova roupagem à paisagem sertaneja, que durante o mês de março viu pouca água caindo do céu. Choveu também em outras áreas do Estado, tendo um total de 23 Municípios com chuvas neste domingo. De acordo com o órgão, as precipitações voltam a ocorrer a partir desta segunda quinzena em todo o Estado, quando o sistema climático denominado "Cavaco" enfraquece. A Zona de Convergência Intertropical, que é um dos principais fatores que favorecem a ocorrência de chuvas no Ceará, estava afastada do Estado e permanecia sobre a linha do Equador por interferência desse sistema, impedindo a formação de nuvens e, às vezes, pode se transformar em vórtice ciclônico de alto nível. A maior precipitação foi registrada no Município de Santa Quitéria, com 24mm, na Zona Norte. Em Quixeramobim, no Sertão Central, o pluviômetro registrou precipitação de 22mm, na sede e na mesma região o Município de Senador Pompeu, com 21,2mm de chuvas. Nos Sertões de Crateús, a maior chuva ocorreu em Nova Russas com 20mm, na localidade de Nova Betânia, seguida de Ipueiras, cujos pluviômetros registraram 17mm. Em Ipaporanga, também nesta tegião, choveu 9mm e em Monsenhor Tabosa ocorreu 6mm de chuvas. Na região Jaguaribana também ocorreram precipitações, embora em menos locais e em menor intensidade. O Cariri também foi pouco contemplado, com chuvas registradas apenas em Barro (12mm) e Crato, com 7mm. A região da Ibiapaba registrou precipitações em Graça (14mm), Reriutaba com 12mm e 4mm em Mucambo. No Litoral, a maior precipitação ocorreu em Trairi, com 12mm, seguido de Itapipoca, com 10mm. Em Pacajus choveu 8mm, Maracanaú 6mm, Maranguape 5mm, Fortaleza 4mm e 2mm em Pacatuba. Fonte: DN |
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