Torcida ignora derrota para o Cruzeiro, festeja o título antecipado do Campeonato Brasileiro, exalta seus guerreiros e clama pelo ídolo Conca
A derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro ficou em segundo plano. Afinal de contas, o jogo deste domingo era de festa para os torcedores do Fluminense. Na verdade, a partida parecia apenas uma cerimônia antes da entrega da taça. E ao contrário dos últimos anos, o clube das Laranjeiras, campeão com três rodadas de antecipação, conseguiu junto à CBF o direito de recebê-la no Engenhão. Coube ao capitão Fred a honra de levantá-la pela primeira vez para o delírio dos mais de 35 mil torcedores presentes ao estádio.
- A perna está morta, mas o braço está bom para levantar a taça - disse o artilheiro do Campeonato Brasileiro à Rádio Globo.
Objeto de desejo dos 20 clubes da Série A, a taça ficou durante todo o jogo na beira do gramado. Em campo, o Fluminense era derrotado pelo Cruzeiro, mas a estrela da festa era ela, protegida sempre por dois seguranças. Aos 25 minutos do segundo tempo, funcionários do estádio levaram o troféu para o pódio armado em frente ao setor norte. A simples movimentação da taça pela beira do campo parecia um gol tricolor.
Objeto de desejo dos 20 clubes da Série A, a taça ficou durante todo o jogo na beira do gramado. Em campo, o Fluminense era derrotado pelo Cruzeiro, mas a estrela da festa era ela, protegida sempre por dois seguranças. Aos 25 minutos do segundo tempo, funcionários do estádio levaram o troféu para o pódio armado em frente ao setor norte. A simples movimentação da taça pela beira do campo parecia um gol tricolor.
Fred beija o troféu de campeão brasileiro de 2012 (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Exaltação aos guerreiros e a Conca
Com o fim da partida, o presidente da Unimed, Celso Barros, o vice de futebol do Fluminense, Sandro Lima, e o diretor executivo de futebol Rodrigo Caetano foram os primeiros a subir no palco. Para o último, a meta agora é trabalhar para reforçar o elenco para 2013, de preferência, segurando as principais peças:
- O time precisa apenas de retoques para 2013, mas precisamos sempre melhorar e qualificar. O mais difícil é manter o elenco - avaliou Caetano.
Logo depois, chegaram todos os jogadores e membros da comissão técnica. O último foi o Fred, que recebeu a taça da mão de dirigentes da CBF e da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj). Com a tradicional chuva de papel picado, o capitão ergueu o troféu enquanto o Engenhão explodia aos gritos de "Tetracampeão!".
Era a senha para a volta olímpica. Um a um, todos os jogadores do elenco tiveram seus nomes gritados pela torcida. Até o argentino Conca, atualmente no futebol chinês, foi lembrado sob o coro de "Ah, o Conca vai voltar! O Conca vai voltar!". O presidente Peter Siemsen não conseguia esconder a emoção.
- O ano foi muito legal. A gente está trabalhando para que o ano que vem seja ainda melhor - afirmou o mandatário.
Com o fim da partida, o presidente da Unimed, Celso Barros, o vice de futebol do Fluminense, Sandro Lima, e o diretor executivo de futebol Rodrigo Caetano foram os primeiros a subir no palco. Para o último, a meta agora é trabalhar para reforçar o elenco para 2013, de preferência, segurando as principais peças:
- O time precisa apenas de retoques para 2013, mas precisamos sempre melhorar e qualificar. O mais difícil é manter o elenco - avaliou Caetano.
Logo depois, chegaram todos os jogadores e membros da comissão técnica. O último foi o Fred, que recebeu a taça da mão de dirigentes da CBF e da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj). Com a tradicional chuva de papel picado, o capitão ergueu o troféu enquanto o Engenhão explodia aos gritos de "Tetracampeão!".
Era a senha para a volta olímpica. Um a um, todos os jogadores do elenco tiveram seus nomes gritados pela torcida. Até o argentino Conca, atualmente no futebol chinês, foi lembrado sob o coro de "Ah, o Conca vai voltar! O Conca vai voltar!". O presidente Peter Siemsen não conseguia esconder a emoção.
- O ano foi muito legal. A gente está trabalhando para que o ano que vem seja ainda melhor - afirmou o mandatário.
Abel tira a camisa, que seria lançada para a torcida
(Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)
O técnico Abel Braga foi além. Tirou a camisa e jogou-a para os tricolores. Em meio à festa, alguns jogadores pegaram bandeiras com torcida e levaram para o meio do gramado. No fim, até alguns familiares dos jogadores entraram no campo para festejar, como os pequenos filhos de Thiago Neves e Rafael Sobis. Imagens de um Fluminense campeão que garantiu a taça com três rodadas de antecedência e, pela segunda vez em sua história - 1984 e 2012 -, conquistou o Campeonato Carioca e o Campeonato Brasileiro no mesmo ano.
- No início do ano, passamos por muitas dificuldades, mas conquistamos o Carioca. A campanha no Brasileiro foi incontestável. Foi suada, com muito sacrifício, mas vale por ver essa torcida feliz e comemorando com a gente - festejou o goleiro Diego Cavalieri.
A derrota para o Cruzeiro? O importante para os tricolores neste domingo era a taça. E ela já estava ganha há uma semana.
- No início do ano, passamos por muitas dificuldades, mas conquistamos o Carioca. A campanha no Brasileiro foi incontestável. Foi suada, com muito sacrifício, mas vale por ver essa torcida feliz e comemorando com a gente - festejou o goleiro Diego Cavalieri.
A derrota para o Cruzeiro? O importante para os tricolores neste domingo era a taça. E ela já estava ganha há uma semana.
Fonte: Globo Esporte
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