Fundador do Megaupload lançará serviço de músicas ainda em 2012

Kim Dotcom diz que músicos poderão vender faixas direto ao consumidor. 'O artista vai ficar com 90% dos ganhos', disse executivo.

Fundador do Megaupload Kim Dotcom deixa tribunal depois de fiança ter sido concedida na Austrália (Foto: AFP)Fundador do Megaupload Kim Dotcom deixa
tribunal depois de fiança ter sido concedida na
Austrália (Foto: AFP)


Kim Dotcom, o fundador do Megaupload, anunciou na noite de domingo (12) que lançará seu serviço de músicas ainda este ano. “Eu sei que vocês estão esperando e ele está chegando. Maior, melhor e mais rápido”, disse o executivo, sobre a ferramenta já batizada de Megabox.

Dotcom ganhou notoriedade quando foi preso por suspeita de envolvimento em pirataria, quando o governo norte-americano fechou o Megaupload. As autoridades afirmam que o endereço facilitava a pirataria e já havia causado prejuízo de US$ 500 milhões.

Dotcom toca o projeto enquanto aguarda o julgamento do seu pedido de extradição feito pelos Estados Unidos –ele já está fora da prisão, mas ainda responde acusações de pirataria. A expectativa é que a extradição para os EUA seja julgada a partir de março de 2013.Agora, o executivo promete lançar uma maneira alternativa de ouvir música. Ele disse ao site TorrentFreak que o Megabox permitirá que “os artistas vendam suas criações diretamente aos consumidores, ficando com 90% dos ganhos”. “Vocês podem esperar muitos anúncios do Megabox para 2012, incluindo acordos com artistas que estão empolgados para sair de um modelo de negócio ultrapassado”, contou.

“Processo de extradição adiado até março. Sujas táticas de atraso por parte dos Estados Unidos. Eles destruíram meu negócio. Pegaram todos meus bens. O tempo fará o resto”, denunciou Dotcom em sua conta no Twitter.

A primeira audiência, que estava programada para 6 de agosto no tribunal do distrito de North Shore, nos arredores da cidade de Auckland, foi postergada devido à complexidade do processo e para dar tempo de solucionar diversos assuntos legais vinculados ao caso.


Fonte: G1 SP

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